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Bactéria causa risco para empresas e saúde pública


Publicado em: 11/05/2007 08:20 | Categoria: Geral

 



A especialista afirma que a listéria (Listeria monocytogenes) é uma bactéria móvel, resistente ao congelamento e outras condições adversas, sobrevive por longos períodos em indústrias processadoras de alimentos e áreas manipuladoras de alimentos e está amplamente distribuída na natureza. A maior incidência de listéria está associada aos surtos de doenças transmitidas por alimentos. Ela sobrevive no homem, que pode ser contaminado através de fábricas processadoras de carnes, leites e derivados, geladeiras, vegetação, frutas, legumes, água (rios, lagos, mar, etc), mamíferos, aves domésticas e silvestres, peixes, crustáceos, moluscos, rãs, esgotos tratados ou não, solo, estrume, carrapatos, etc.

A infecção por listéria, chamada de listeriose, apresenta uma alta taxa de mortalidade. Ela é a causa de 38% dos óbitos nos EUA relacionados a doenças de origem alimentar (Mead et al., 1999). Segundo dados do CDC (Center for Disease ControlPrevention), órgão do governo norte-americano ligado ao HHS (Department of HealthHuman Services), cerca de 2,5 mil casos de listeriose são registrados anualmente nos EUA, sendo que 90% deles levam a hospitalizações e 20% deles levam a óbitos.

Conforme Maria Teresa, os mais suscetíveis à listeriose são crianças, mulheres grávidas e o feto, indivíduos imuno-deficientes e idosos. Os principais sintomas são semelhantes à gripe, além de febre e diarréia. Mas ela ainda pode causar septicemia, meningite, encefalite e infecções cervicais e intra-uterinas em mulheres grávidas, levando ao aborto espontâneo. Calcula-se que de 5% a 10% da população seja portadora de listéria.

Segundo ela, é possível eliminar 100% de listéria, desde que se tenham instalações adequadas aos processos de higiene e que procedimentos como desinfecção, higienização, boas práticas de fabricação, manter o refrigerador limpo, evitar produtos fora do prazo de validade, aquecer sobras a temperaturas elevadas, etc, sejam seguidos.

Para Maria Teresa, a responsabilidade em fornecer alimentos seguros cabe a todos que pertencem à cadeia alimentar, desde produtores rurais até estabelecimentos que preparam alimentos para o consumo. O conceito de Segurança dos alimentos diz respeito à garantia de consumo de alimentos livres de contaminações e que não provoquem danos à saúde dos consumidores. O cuidado com a segurança dos alimentos evita problemas como epidemias de intoxicações e mortes, impactos econômicos desnecessários, problemas de saúde pública, desperdício de alimentos, indenizações, interdição de estabelecimentos e decorrente desemprego, perda dos clientes e reputação do estabelecimento, pesadas multas e prisões. As informações são de assessoria de imprensa do Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental da USP.

Fonte: Agrolink

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