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Fiscalização

Fiscalização analisa individualmente o grau de bem-estar de 163 cães em ONG


Publicado em: 12/08/2019 14:40 | Fonte/Agência: CRMV-PR | Categoria: Fiscalização

 


Os fiscais do CRMV-PR, atendendo a solicitação do Ministério Público do Paraná, analisaram individualmente o grau de bem-estar de 163 animais alojados em uma ONG na região metropolitana de Curitiba. No ofício, o MP orientou o Conselho a “constatar se as condições atuais de manutenção dos animais e de assistência médico-veterinária no local encontram-se satisfatórias”, ressaltando que, em caso de negativa, deveria informar as irregularidades e oferecer sugestões para correção.

Considerando indicadores nutricionais, sanitários, comportamentais e de conforto, foi concluído que, dos 163 animais alojados, apenas 20 possuem grau de bem-estar alto. Os demais foram categorizados como: 51 em condições regulares; 84 de regular a baixo; e oito com grau baixo.

Para solucionar os problemas encontrados, foram sugeridas alterações como fornecer superfície confortável para descanso (camas, cobertas). No que se refere à sanidade dos animais, foi solicitado o isolamento e tratamento daqueles com lesões e ferimentos, além de assistência técnica e sanitária frequente de médico veterinário.

“Os cães são animais sociais e, sempre que possível, não devem ser mantidos sozinhos nos alojamentos. A manutenção de animais isolados deve ter justificativa técnica, a qual deve estar descrita no prontuário”, foi um dos pontos destacados no relatório. Sugeriu-se, ainda, a implantação de programa de enriquecimento ambiental com oferta de brinquedos, atividades e passeios aos animais. Em outro ponto, os fiscais observaram a necessidade de aprimorar a limpeza e sanitização dos alojamentos para evitar a proliferação de agentes causadores de doenças.

O estabelecimento recebeu um auto de infração por falta de médico veterinário responsável técnico, situação essa atualmente em fase de regularização junto ao CRMV-PR; o relatório completo foi encaminhado ao Ministério Público, para deliberação, e ao médico veterinário que assumirá a responsabilidade técnica da ONG, para adoção das medidas necessárias a fim de promover o bem-estar dos animais.


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