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Primeira vacina humana para o I.A dos EUA não é eficaz


Publicado em: 27/02/2007 10:15 | Categoria: Geral

 


Os resultados não correspondem ao que vinha sendo projetado, pois, em estudos anteriores a respeito do mesmo produto (desenvolvido pela Sanofi Aventis), anunciava-se que o grau de proteção das pessoas vacinadas, mensurado 28 dias após a aplicação da segunda dose, seria de pelo menos 54%. O estudo foi publicado na edição de março de 2006 do The New England Journal of Medicine.

Ao divulgar os resultados efetivos alcançados, retirados de documentos do laboratório fabricante e da própria agência, a FDA se antecipa a um encontro que estará sendo realizado na tarde desta terça-feira em Washington e no qual um grupo de especialistas procurará rever as características da vacina, de forma a torna-la mais eficiente. O órgão não é obrigado a seguir as recomendações provenientes desse tipo de painel, mas normalmente o faz. A vacina sob revisão foi a primeira contra a cepa H5N1 a receber aprovação da FDA.

Conforme o órgão, o resultado da pesquisa que envolveu 452 voluntários mostra que a vacina é segura, mas não está bem claro, ainda, se ela será realmente eficiente. As vacinas contra a gripe humana comum, por exemplo, protege entre 75% a 90% dos adultos com menos de 65 anos de idade vacinados.

Por outro lado, os resultados agora divulgados têm por base os dados finais, enquanto os resultados anteriores baseavam-se em dados intermediários, informa a própria Sanofi, acrescentando que, de toda, forma, os resultados alcançados mostram que a vacina funciona e que seus efeitos benéficos são maiores que os seus riscos.

O mais baixo efeito protetor foi alcançado por pacientes que receberam duas doses de 90 microgramas cada. O problema é que isso corresponde a seis vezes a dose de 15 microgramas contida numa vacina comum contra a gripe humana.

Uma das soluções em avaliação agora é o uso de adjuvantes capazes de aumentar a eficiência da vacina. Eventualmente, um desses adjuvantes poderia, também, ajudar a reduzir a dose necessária numa vacina pandêmica, aproximando-a da dose utilizada na vacina contra a gripe comum.

Os pesquisadores também avaliam a possibilidade de produzir vacinas multiplicadas a partir de cultivo celular, o que – em caso de um surto pandêmico – tornaria o processo de fabricação bem mais rápido que o obtido através da cultura de embriões. Nesse meio tempo – sugere a FDA – a vacina da Sanofi, “se aprovada”, poderia funcionar como um quebra-galho, até que outras, mais eficientes, estivessem disponíveis.

Fonte: AviSite

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