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Perdigão terá plantas próprias e integração com pecuaristas


Publicado em: 14/12/2006 09:14 | Categoria: Geral

 


Até março de 2007, a empresa termina o projeto de engenharia da unidade goiana, anunciando o município de instalação - a idéia é ficar próximo ao complexo industrial de Rio Verde. O outro investimento será definido no segundo semestre. A expectativa é que em 2009 as duas unidades estejam com suas capacidades plenas. O projeto é voltado para a exportação.

Segundo o planejamento estratégico da Perdigão até 2001 (P11), os R$ 800 milhões captados este ano no mercado financeiro pela oferta pública de ações serão utilizados para a aquisição e expansão de novos negócios na área de lácteos, bovinos e margarinas. Inclui-se neste investimento a construção de uma unidade industrial de laticínios no Nordeste.

Além do investimento na aquisição de unidades próprias, a empresa também pretende, em um futuro próximo, adotar uma nova estratégia de aquisição de animais, em uma espécie de "integração" feita para este segmento. Segundo o diretor de Novos Negócios da Perdigão, Nelson Vaz Hackelauer, a pecuária de corte caminha para uma "reestruturação", que passa pela fidelização dos fornecedores de matéria-prima.

A empresa entrou no ano passado no mercado de bovinos, com o uso da unidade de Cachoeira Alta (GO) do Frigoalta, que tem capacidade de abate de 500 animais por dia. O contrato de arrendamento termina no ano que vem e pode ser prorrogado por mais 12 meses, mas será encerrado assim que a primeira unidade industrial própria esteja em funcionamento. O setor de bovinos deve encerrar o ano com faturamento de quase R$ 130 milhões - 0,2% do total da empresa (R$ 6,1 bilhões previstos para 2006). "O Brasil será um grande player mundial e este setor está mudando, com maior concentração. Não queremos deixar de participar deste mercado", avalia Hacklauer.

Além dos recursos captados no mercado financeiro, a Perdigão vai investir no ano que vem outros R$ 460 milhões nas unidades de Mineiros (GO) e Nova Mutum (MT). "Acreditamos que no próximo ano nosso faturamento possa crescer até 10%", diz o presidente da empresa, Nildemar Secches. Segundo ele, a previsão é que em 2007, os preços internacionais estejam mais altos e a empresa aumente o volume comercializado com o exterior.

Fonte: Gazeta Mercantil

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