Em ofício datado da última quinta-feira, 14 de junho, o Ministério do Planejamento – respondendo a solicitação de audiência feita pela ANFFA “para discutir questões de interesse dos servidores Fiscais Federais Agropecuários” – propôs “dar continuidade à política de democratização das relações de trabalho” e, “reconhecendo a representatividade da ANFFA”, decidiu pré-agendar uma audiência com a entidade para amanhã, 19 de junho.

A proposta levou uma parcela do setor a cogitar pela protelação da greve. Mas, conforme a ABRAFIT, em nota emitida na tarde da última sexta-feira o presidente da ANFFA, Luiz Fernando Santos Carvalho, informou que, consultadas as afiliadas estaduais (AFAMAs), a maioria se posicionou contrária ao adiamento do movimento para 25 de junho. Em decorrência, foi mantida a decisão da AGNE - Assembléia Geral Nacional Extraordinária da classe, que definiu a paralisação das atividades de fiscalização para esta segunda-feira, 18 de junho.

Aparentemente, os fiscais federais agropecuários não pretendem se dobrar nem mesmo às decisões judiciais de última hora, comuns nessas ocasiões. Pois, na “cartilha da greve” que orienta o movimento, solicitam das associações estaduais a confecção de carimbos bilíngües com os dizeres “Partida liberada sem inspeção zoofitossanitaria oficial e sob determinação judicial”/ “Consignment cleared without animal and plant health official inspection under judicial demand”.

Fonte: AviSite