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Resultado dos testes de aftosa deve ser divulgado nesta semana


Publicado em: 14/06/2006 11:27 | Categoria: Geral

 



Maciel se comprometeu a despachar instruções normativas liberando as propriedades onde os testes das amostras derem negativo para aftosa.

O Paraná tem sete fazendas bloqueadas por causa de suspeita de febre aftosa. Os sete proprietários dessas áreas acompanharam o secretário Ribas na reunião no Ministério da Agricultura. As fazendas ficam nos municípios de Loanda, Grandes Rios, Maringá, Bela Vista do Paraíso e São Sebastião da Amoreira. Os animais dessas fazendas têm que ficar isolados até que os resultados dos testes sejam divulgados oficialmente.

As sete propriedades sob suspeita de aftosa estão realizando o terceiro exame sorológico de seus animais. Os dois testes anteriores deram negativo. O governo paranaense quer a divulgação imediata dos testes em 9.649 animais de outras 607 fazendas, que ficam num raio de dez quilômetros da área sob suspeita. A intenção é liberar a movimentação de animais em toda a área.

“Para os produtores, tempo é dinheiro. A cada dia de demora, agrava-se a crise. Precisamos que esses resultados sejam liberados o quanto antes”, afirma Alexandre Kiref, presidente da Sociedade Rural do Paraná. Ele acompanhou o secretário na reunião em Brasília. André Carioba, dono da Fazenda Cachoeira, também participou do encontro. “Viemos reivindicar o fim do embargo ao Paraná”, resumiu. “Precisamos movimentar animais para iniciar a engorda o quanto antes”, completou.

Outra preocupação do secretário Newton Pohl Ribas são os 118 mil bovinos de 885 propriedades que não foram vacinados contra a aftosa, nem podem ser até que os resultados dos exames sejam divulgados. “Esses animais estão suscetíveis à doença, caso de fato exista o vírus na região”, alerta o secretário.

Ribas reivindicou também a intensificação do trabalho de fiscalização nas fronteiras, principalmente com o Paraguai. “Precisamos unir o Paraná, Mato Grosso do Sul e o Paraguai nesse trabalho. Não adianta o Paraná fazer seu dever de casa, com duas campanhas de vacinação por ano e investindo na defesa sanitária, se não trabalharmos nas nossas fronteiras”, disse. Ele defendeu o monitoramento de toda movimentação de animais numa faixa de 25 quilômetros nos dois lados da fronteira com o Paraguai.


Fonte: Agência Estadual de Notícias
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