Há seis anos, a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) proclamava o Dia Mundial da Vida Selvagem. A campanha tem por objetivo propor reflexões sobre a relação humana com a natureza. Sabe-se que, para sustentar o modelo de consumo da sociedade contemporânea, seria necessário mais que um planeta Terra.

Pensando nas consequências desse consumo desenfreado, a campanha foi lançada como uma forma de celebrar as riquezas naturais, mas também alertar a população das ameaças de extinção da população marinha. Entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU está o que determina a “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos”. Por isso o tema escolhido para a celebração de 3 de março deste ano é “Vida na água: para humanos e planeta”.

Segundo dados da ONU, foram identificadas, no oceano, cerca de 200.000 espécies marinhas, embora o número real possa chegar a milhares. A poluição, perda de habitats costeiros e mudanças climáticas atingem a fauna e a flora, além de prejudicar mais de três bilhões de pessoas que dependem da biodiversidade marinha e costeira para sua subsistência.