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Mapa mantém veto ao gado de 3 cidades


Publicado em: 09/02/2007 08:53 | Categoria: Geral

 


A nota técnica nº 8, assinada pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Jamil Gomes de Souza, confirma que os resultados dos estudos de circulação do vírus da febre aftosa, realizados em MS entre outubro de 2006 e janeiro de 2007, comprovaram a permanência de circulação viral na área interditada ao sul do Estado, o que derruba as possibilidades de reabertura comercial destes municípios.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o estudo analisou 11.449 amostras de animais, com idades entre 6 e 12 meses de 444 propriedades rurais dos três municípios, e concluiu que 2,7% dos bovinos apresentaram resultado reagente ao vírus da aftosa, enquanto em áreas consideradas livres de aftosa com vacinação, o índice é inferior a 1%. "O resultado do estudo, associado às investigações epidemiológicas conduzidas, indicaram persistência da circulação viral na área interditada", diz a nota.

No entanto, de acordo com o superintendente federal da Agricultura em MS, Orlando Baez, o inquérito epidemiológico comprovou que nos demais municípios do Estado não há nenhum registro de circulação viral. Dessa forma, o Departamento de Saúde Animal do Mapa considera que as ações sanitárias realizadas foram suficientes para impedir que o agente viral da febre aftosa se espalhasse para fora da área interditada.

Questionado sobre as medidas adotadas em Mundo Novo, Eldorado e Japorã, o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Agropecuária), Roberto Bacha, ressaltou a vacinação que vem sendo realizada no rebanho do local e o acompanhamento e recadastramento das propriedades rurais. Porém, Bacha adiantou que a interdição deve durar, pelo menos, mais nove meses.

A recomendação do Ministério da Agricultura é que os três municípios de MS permaneçam interditados e as ações sanitárias sejam intensificadas na região, com destaque para a vacinação dos bovinos com idade abaixo dos 12 meses.

OIE

Ontem, representantes do setor produtivo e das entidades sanitárias de MS reafirmaram que a decisão sobre a criação ou não de uma área de restrição na fronteira será tomada amanhã.

Fonte: Correio do Estado

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