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Governo boliviano não sacrificará gado infectado


Publicado em: 05/02/2007 08:56 | Categoria: Geral

 


O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) posiciona que a negativa impõe maior controle ainda sobre o trânsito de animais e a vacinação do rebanho, principalmente nos casos em que uma mesma propriedade tem a área instalada parcialmente nos solos mato-grossense e boliviano.

 "Essa decisão é política e tudo tem que ser colocado na calculadora. Para um país que tem menos de 3% do rebanho bovino do Brasil pode não ter impacto deixar de exportar, mas para nós isso seria estrondoso", declara o diretor substituto do DSA (Departamento de Saúde Animal) do Mapa, Guilherme Marques. O período de um ano e meio é o tempo de vazio sanitário determinado pela (Organização Mundial de Sanidade Animal) aos países que optam pelo não sacrifício.

A janela é estipulada pelo fato de que o vírus causador da doença pode permanecer ativo no animal sem qualquer sinal clínico. Os 32 animais afetados pelo foco estão nas províncias de Ñ. De Chávez (município de Cuatro Cañada), Cordillera (município de Cabezas) e Andrés Ibáñez (município de Santa Cruz de La Sierra).

Na província de Ñ. De Chávez, os 12 animais infectados são da Fazenda Valle Esperanza, enquanto na providência de Cordillera foram infectados nove bovinos e cinco suínos da Fazenda Swif Current e na província de Andrés Ibáñez foram contaminados seis bovinos da Fazenda Poresaqui. De acordo com os dados do Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa), somando o número de produtores das áreas de foco, perifocal e zona tampão chegasse a 904 que juntos têm 41.681 bovinos, 3.992 eqüinos, 6.988 suínos, 804 ovinos e 99 caprinos.

Reforço de barreiras

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia vão, em parceria com o Mapa, ampliar o número de barreiras fixas e móveis e de fiscais agropecuários na região. Esta é uma das decisões da reunião realizada em Brasília (DF) entre representantes dos governos, federações e entidades ligadas ao setor da pecuária dos quatro Estados que fazem fronteira com a Bolívia.

O governo brasileiro já enviou correspondência às autoridades bolivianas oferecendo apoio técnico para combater os focos de febre aftosa detectados no Departamento de Santa Cruz e aguarda uma resposta das autoridades bolivianas para iniciar o trabalho. Além do envio de um milhão de doses de vacina e estrutura de defesa sanitária, o Ministério pretende dar apoio técnico enviando profissionais para ajudar na vacinação e promover o treinamento de pessoas que possam ajudar no trabalho.

Porém, para executar estas medidas o Brasil precisa de uma autorização oficial do governo boliviano. A resposta à solicitação feita pelo governo brasileiro deverá ser dada na próxima semana. A reunião no Ministério da Agricultura serviu principalmente para uniformizar as ações entre os quatro estados envolvidos, já que, cada um, dentro da sua realidade, está executando ações para manter a aftosa fora de seu território.

Fonte: Mídiamax

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