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Brasil doa 1 milhão de doses para a Bolívia


Publicado em: 01/02/2007 09:39 | Categoria: Geral

 


As doações de vacinas não impediram o reaparecimento da doença na Bolívia. Nos últimos dias foram confirmados casos da doença em Cañadas, Swist Current e Porisaqui. Entre as duas primeiras cidades há uma distância de 200 quilômetros, o que indica a alta velocidade de expansão do vírus.

Marques se reuniu ontem à tarde com os superintendentes federais de Agricultura e representantes dos órgãos estaduais executores das ações de defesa sanitária do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Estados que fazem fronteira com a Bolívia. A fronteira entre o Brasil e a Bolívia tem 3,16 mil quilômetros, informou o Ministério.

O coordenador argumentou, no entanto, que as barreiras naturais, como rios e áreas alagadas, dificultam o contrabando de animais da Bolívia para o Brasil.

"Outro fator de alento é que entre a região dos focos e o Brasil há uma zona que o governo boliviano classificou internacionalmente como livre de febre aftosa com vacinação. Nessa zona, onde estão no máximo 600 mil animais, o sistema é diferenciado na comparação com o restante da Bolívia. Um eventual foco teria que passar por essa região antes de chegar ao Brasil", afirmou.

Os focos diagnosticados até o momento estão a 270 quilômetros da fronteira do Mato Grosso e a 950 quilômetros da fronteira com o Acre.

Mesmo assim, o controle na fronteira será intensificado para evitar o contrabando. De acordo com Marques, os postos fixos e volantes receberão apoio técnico do Exército e da Polícia Federal.

O governo do Mato Grosso já disponibilizou, segundo ele, 75 policiais militares para reforçar o controle. "Nós estamos em contato com a Polícia Federal para que ela possa respaldar os técnicos que fazem o trabalho de campo", disse ele.

Além disso, técnicos do Ministério que trabalham em outros Estados poderão ser deslocados para a região de fronteira. "Vamos ficar em alerta até termos a segurança de que a situação da Bolívia está sob controle, que o problema limitou-se a aqueles episódios e que a enfermidade foi erradicada", disse.

Ele ressaltou que a soberania boliviana precisa ser respeitada. "Oferecemos apoio do Brasil, com respeito a recursos humanos, para as autoridades bolivianas solucionarem o mais rapidamente possível o problema", disse. Ele acrescentou que a decisão de aceitar a ajuda oferecida pelo Brasil cabe ao governo de Evo Morales.

Fonte: Diário de Cuiabá

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